No Limiar de Dois mundos

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Livro 07 | Primeiro Fragmento | A Iniciação

Livro 08 | Segundo Fragmento | Cânticos do Amor Divino

Livro 09 | Terceiro Fragmento | Os Seres Cósmicos do Grande Silêncio

Livro 10 | Quarto Fragmento | No Altar das Musas

Livro 11 | Quinto Fragmento | Harmonias Siderais

Livro 12 | Quinto Fragmento | A Alquimia

Livros 13, 14 e 15 | Fragmento Único | Alquimiações Místicas I, II e III

Resumo

Livro composto de prosa, poesias e poemas que definem a iniciação e transformações necessárias numa síntese completa sobre o esoterismo.

Há muitos anos atrás, pela ordem do Instrutor, este canal passou a escrever e a guardar as folhas soltas, onde colidiu as próprias experiências sobre todo o seu próprio afã iniciático. Já as páginas onde este canal grafava e discorria sobre os temas meditativos diversos, dados por ELE, invariavelmente, eram queimadas,o que levou tal canal a um afastamento desse Instrutor, por dez (10) meses, decisão jamais motivada por revolta e sim, pela simples impressão de não possuir as condições para essas ações iniciáticas. Mas, nunca deixando de fazer todos os vários exercícios diários, pois lhe faziam bem, inclusive, acalmando-o muito e até revigorando-o.

Curiosamente, tempos depois e ainda no período de afastamento, o mesmo canal começou a plasmar um extenso poema, em Cinco Cantos (capítulos), com estrofes de versos ritmados e fixos, de dez versos cada uma. Esse longo poema, onde cada canto possuía dez estrofes, foi o que recebeu o título de “Evocações Místicas” (já falamos dele não só naquele livreto de mesmo título, como em outras páginas). Em paralelo, este canal também passou a grafar não só poesias, como outros poemas menores, (colididos em caderno) e que foram surgindo, junto com as anotações do experimentado ou até a experimentar naqueles afãs. A princípio, essa nova aptidão poética lhe soou de modo estranho. Mas, acabou achando-a normal, sem examiná-la melhor, pois ele se recordou que aos dezesseis anos de idade, houve uma explosão também poética, coisa que abafou e não deu ênfase na época, já que, no tempo era mais ligado a esportes. Entretanto, para uma total surpresa dele, lá naquele poema maior (Evocações Místicas), os versos e as estrofes passaram a abordar alguns aspectos temáticos (uns, sobre detalhes não conhecidos do que ele já vivera, o que lhe deu grande abertura de consciência; outros, cujos detalhes do que futuramente conheceria e alcançaria pela vivência, nem podiam ainda ser cogitados, pois, os desconhecia e nem se aproximara da vivência dos mesmos. Destes últimos, ele mesmo não entendia o que grafava. Por tal motivo, por um bom tempo, ocultou essa obra até de familiares, pois, como explicaria o não entendimento de uma boa parte do que ele mesmo escrevia?

Essa surpresa e confusão permaneceram até certa noite, quando recebeu um convite do seu Instrutor para visitá-LO levando consigo o poema em questão, para mais tarde lhe dizer:

“era isto que EU queria e não aquelas escritas feitas com a intromissão da sua mente” (portanto pela grafia raciocinada sobre os temas).

Após, bateu-lhe no peito, na altura do coração e completou:

“Eu queria suas escritas, iguais a do poema. Esta sim, vem do coração!”.

Após tal fala, o Instrutor desapareceu inusitadamente como havia chegado. Ali e ainda por bom tempo, este canal e discípulo não entendeu bem as palavras do Instrutor, mas, já se tornando  ciente de que tais escritas não eram elaboradas pelo seu intelecto. Daí em diante, ele nunca mais grafou eu e sim Nós, e a partir daí, não só o poema extenso, como os outros menores, as poesias e as novas prosas surgidas, não mais foram queimados…. Só bem mais tarde, foi que esse canal percebeu que essas grafias eram oriundas e produzidas por uma “Voz sem som”, (não se tratava de “dom” mediúnico e ajuda de entidades). E, foi dessa ajuda mais definida, depois, que houve um grande desdobramento meditativo, da maior parte daquelas estrofes do mesmo poema extenso, sintético, onde “falávamos” de todos os passos necessários e detalhados para se chegar àquela Iluminação. Só assim, qualquer homem, um dia, conseguirá se libertar das sombrias reencarnações e dirigirá os seus passos, firmemente, para o alcance final da ascensão.

E, exatamente, foram as definições desses passos que serviram de subtítulos aos Cinco Cantos (capítulos), com os quais o poema foi formulado (já os citamos em três páginas diferentes). Aliás, todo esse desdobramento espontâneo, seja escrito ou falado, foi, é e será sempre o florescimento da real meditação (como já foi mostrado lá no livreto “Deus, O Ser”), cuja ação espontânea se mostra bem livre, das tantas e estafantes pesquisas ou dos esforços de memorizações e pelas quais, uma grande maioria dos escritores forja os próprios livros. Já pelo modo espontâneo ou pela ação da meditação verdadeira, a mente ficará sempre bem silenciosa e só coordenará. E, como qualquer discípulo da iniciação real sempre crescerá qual uma flor, (já que esta, perfuma de modo inconsciente um ambiente), tal discípulo nunca saberá, de pronto, o ponto que já alcançou pelos seus passos, ou, aquele exato estágio de espiritualização em que já chegou (daí o tempo que levou tal canal para entender o que se passara e se passa). E, foi assim que, só muito mais tarde, este canal, ainda um neófito desses difíceis passos subjetivos e íntimos da iniciação, compreendeu na totalidade, o real sentido das palavras do Instrutor naquela noite e o modo sutil, pelo qual esse poema maior nasceu e foi desdobrado em livro e livretos, folhetos, apostilas, poesias e poemas menores, até hoje. Do mesmo modo, falará de modo fácil em suas reuniões, no desdobramento dos temas colocados como bases das mesmas ou sem eles, tanto que, em certo tempo, as realizou livremente, dando só respostas às perguntas oferecidas. E qual a razão dessas reuniões? Mostraremos isso, na continuação de nossa narrativa.

Passaram-se os anos. Como o canal em questão não quis ser um interno de uma Ordem não pública, Os Mentores e o Instrutor pediram-lhe a realização de reuniões públicas, a princípio feitas no Rio de Janeiro (só o altruísmo de um servir grátis poderá equilibrar o carma, tornando-o mais fácil de ser vencido). Para faze-las (as reuniões), ele recorreu àquelas anotações (mas só as liberadas para serem oferecidas), coordenando-as, transformando-as em assuntos mais seqüenciais e coerentes (como pensou, na época. Como não era um escritor, não percebeu que tal “nova escrita” fugia bem aos moldes desta época). Entretanto, exatamente pela falta da noção do que fora alcançado, começou tais reuniões levado pela razão de debater tais temas, quais simples trocas de idéias, querendo apreender, nesses pretensos debates, aspectos outros, que certo existiriam em experiências alheias.  Com mais ou menos vinte minutos de reunião, Aquela Voz fez o canal ciente de que ninguém, ali, entendia bem sobre o que ele fácil dissertava, apesar das múltiplas e paralelas explicações correlatas. Ao fazer a menção da falta de entendimento do que ele discorria, teve a confirmação. Ele passou então, a falar de coisas mais amenas, leu certas poesias e poemas mais suaves, explicando-os,e foi aí que ficou sabedor (pela fala de um dos participantes dessa reunião, cuja a vidência já se aproximava da clarividência), também sobre as belas presenças diáfanas de um Velhinho, acompanhado de sete moças também vestidas à grega, enquanto certo e belo lírio sutil, também diáfano, colocado acima do ambiente da reunião, virou para baixo movimentando-se como um sino e dele começando a cair pétalas de luz sobre os presentes…

Pelo aproveitamento dessa “nova escrita”, este canal fez nascer a primeira parte do livro “No Limiar De Dois Mundos”, naquela intenção do oferecimento de  melhores esclarecimentos aos que voltaram àquelas reuniões, (duraram um ano e um mês). Mais tarde, juntou essas elucidações ao livro original, pois este, de início fora feito só com a segunda parte.

Apesar dos temas bem variados, este livro se ocupou e sempre apontará, para a necessária chegada a um certo “local abstrato e também subjetivo e íntimo”,  portanto, local necessário e não opcional, qual uma ponte real que deverá ser alcançada e ultrapassada, através desses passos íntimos, subjetivos e iniciáticos. Caso contrário, se perpetuarão na personalidade atual, as mesmas limitações e sombras de todas as anteriores, pois, a última não passa de uma conseqüência  atual também sombria.

Aqui, cabe um adendo necessário: há uma idéia orgulhosa, trivial, que leva muitos a dizerem – eu sou uma reencarnação deste ou daquele ser – em geral e sempre de pessoas eminentes, conhecidas, etc.. Depois do escrito antes e acima, sobre as condições sombrias com que são geradas as personalidades, cremos, que perdem qualquer sentido essas quimeras sobre as reencarnações, pois, O Eu Superior de cada um, sim, foi e é Quem se refletiu ou ainda se reflete neste ou naquele. Na nova reencarnação, como a personalidade da atual vida física sempre surge em níveis cármicos, ela fica esquecida do extenso passado vivido pelo Eu Superior. E, pela sua condição atual de uma simples conseqüência sombria, acaba sempre nestas voltas, sem quaisquer e mínimas noções Daquela Presença Real e Eterna, a única base real das personalidades passadas. Assim podemos afirmar que enquanto esse homem desviado não se unir a Essa Presença e não manifestá-LA, ele não é e nunca será nada! Só assim se livrará de vaidades pessoais, além, de se livrar de muitas ilusões e falsas interpretações da triste realidade que ainda está vivendo.

Voltemos ao que discorríamos. Como em cada volta o homem ainda estará preso ao mesmo e sombrio desvio, ele alimentará um forte erro de interpretação que mais ajudará a essa estagnação evolutiva. Erro este, que coexiste com o milenar aceite da existência de uma “pseudo alma humana imortal”, pois, essa alma nunca existiu como ela é entendida. Nós a chamamos de idéia/alma que cada um tem de si mesmo ou a idéia pela qual, cada um se reconhece em cada novo corpo. Ora, se todos os desviados, em cada renascer, ilusoriamente assim se reconhecem, esse reconhecimento é sempre mutável, devido à diferença de cada corpo recebido para cada período reencarnado (aqui, de pele cor branca e morena; ali, preta, lá, cor branca e louro, etc.. Por isso, é que chamamos a tal reconhecimento mutável, de vida em vida, de “idéia/alma ou sombra/alma” que cada um tem dele mesmo. E, como é essa idéia plasmada que se perpetua após cada morte de um período de vida terrena, inevitavelmente, ela sempre será  abandonada no astral/mental humano, em cada renascimento, onde ficará fadada à desintegração, embora lute contra isso, como falamos em outras páginas.

Portanto, cada uma dessas idéias/almas não é a verdadeira Alma Espiritual, Real e Eterna, ou, O Espírito Verdadeiro e Eterno creado por Deus, isto é, em Vida e Consciência que se forjou da ação que movimentou e sustenta todo o próprio Universo, como SOM/LUZ/Vibração e onde se incluem, a nossa Vida Planetária natural e a Humana real, esta, mais luzidia e mais Superior àquela idéia/alma “imortal”. Repetimos: o que só se reflete, depois de mortes físicas,  é a idéia que o homem teve dele mesmo, em cada e última passagem no chamado físico, aqui na Terra e que é abandonada no astral, pela futura ação reencarnante. Dela, o que volta à Terra em nova reencarnação, já foi muito repetido antes.

Deste modo, a primeira parte desse livro foi um enxerto à obra original, para a devida explicação do que o homem atual e desviado é e a grande diferença dele, hoje, para o que deveria ser; de onde ele veio e como veio e esqueceu; para onde ele irá, isto, se fugir das limitações que o desvio lhe impôs, por culpa dele mesmo. Outra afirmação que sempre repetimos: de nada adiantará ao homem tentar se realizar só por estudos intelectuais sobre tais assuntos, pois, para espiritualizar-se, o homem deverá viver e se tornar ou ser, a manifestação mesma daquele Espírito, só presente na Sua Individualidade Superior ou no EU Superior que nele se abriga, mas, está relegado a novos esquecimentos e acaba trocado pela falsa idéia/alma com que se reconhece em cada novo corpo a que se apega, nas novas reencarnações., (como já mostramos), além de tantas outras ilusões que ainda o cegam e desviam da realidade – sobre um pequeno ponto luzidio que está escondido no coração sutil e sobre o qual, o nosso livro” Deus, O Ser” também orienta a entender e procurar, repetindo os Uppanishads hindus, pois é através desse ponto que o homem poderá matar todas as ilusões em que vive.

Esse ponto é a semente diáfana da Presença do Espírito Eterno, O doador inequívoco e compassivo das próprias chances de voltas reencarnantes, para que tais “pseudo almas e homens” retornem, para novas tentativas de transformações do Carma passado em Scandas. Para isso, eles terão que se entregar a uma aplicação, em ação alquimiadora das tendências imortais, sombrias, negativas, inseridas e vivas de modo latente lá na imortal subconsciência (o inconsciente da ciência). Só por tal alquimia se manifestarão as scandas esquecidas, ou, as tendências positivas e liberadoras só do BEM, que já possuiu, mas hoje, jazem inertes e com expressões instáveis ou mesmo já nulas no homem desviado(esta a transformação que interessa à filosofia alquimista). Só assim, um dia, tais homens poderão se saturar e se tornar, no Som, Luz e Vibração das suas origens e quando da creação do Reino Hominal puro. Só assim se livrarão também do adendo sombrio e animal em que caíram e que os fizeram se encher de uma triste sagacidade, (não é este um atributo que fácil se vê no animal?) Encheram-se tanto dela e como por demais já repetimos, a confundem com a inteligência…

Trata-se de um livro sintético, mas, que abrange o quase tudo da verdadeira busca da espiritualidade, mostrando que ciência e religião estão confusas, pois nunca foram ou são divergentes (isto, foi fruto da ignorância de muitos católicos apostólicos romanos do passado e de obtusos cientistas orgulhosos). Ao contrário, a temática do livro define uma fusão completa entre escritos religiosos e a ciência, principalmente, com a Física e a Matemática, até oferecendo uma filosofia de vida saudável, fraterna, (pelo desapego e o altruísmo), além, de realçar o amor real, verdadeiro, só alcançado pelos portadores de um Bem intencional irrestrito. Como se trata de um livro de 272 páginas, aqui e agora não poderemos discorrer demais sobre ele. Mas, ofertaremos os subtítulos de seus fragmentos sobre os assuntos abordados, já que nessa abordagem geral, ela somente poderia ser apresentada de modo genérico e superficial. Bem depois dessa edição única, este canal ficou sabedor, que “ele” escrevera toda a primeira parte, em idioma quase latinizado e a segunda, bem próxima do antigo Romantismo. Isto, foi outra grande surpresa para ele, um simples canal e nunca um escritor.

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